A Fidelity, uma das grandes gestoras do mercado financeiro, está fazendo previsões intrigantes sobre o futuro do Bitcoin. Para entender, ela indica que até 2032, cerca de 42% dos bitcoins estarão ilíquidos – ou seja, fora do mercado. Isso inclui, por exemplo, a quantidade de 1,1 milhão de bitcoins que pertencem a Satoshi Nakamoto, o criador da moeda. Além disso, várias empresas têm acumulado bitcoins em suas reservas ao longo dos anos.
Atualmente, 28% dos bitcoins estão nessa condição de iliquidez, e esse valor dobrou desde 2020. Outra mudança interessante é na quantidade de bitcoins que ainda podem ser minerados: 12% em 2020 contra apenas 5% até 2025. Isso tudo pode dar uma ideia do que vem por aí.
Valor em alta: a visão da Fidelity sobre o Bitcoin
Recentemente, a Fidelity publicou um relatório que se concentra na escassez do Bitcoin. A gestora sugere que a acessibilidade ao ativo vai continuar diminuindo e isso pode impactar positivamente seu valor. Eles explicam que “quando a oferta limitada encontra uma demanda crescente, o que muda é o preço”.
A Fidelity destaca que conforme mais empresas e até países começam a investir no Bitcoin como um ativo a longo prazo, a escassez desse recurso se torna cada vez mais evidente. Para eles, um bitcoin é considerado ilíquido se está guardado em carteiras que não têm movimentações há mais de quatro anos e que apresentaram crescimento constante.
Eles identificaram dois grupos que se encaixam nessa definição: bitcoins que não se movem há sete anos ou mais e empresas que acumulam pelo menos 1.000 bitcoins. Juntos, esses ativos poderão representar mais de seis milhões de bitcoins até 2025, o que corresponde a mais de 28% do total que poderá ser minerado.
A previsão da Fidelity: 42% de bitcoins fora do mercado até 2032
A previsão da Fidelity afirma que, se essa tendência continuar, até 2032, 42% da oferta total de bitcoins pode se tornar inacessível. Essa condição pode levar a um aumento significativo no preço da criptomoeda. Eles estimam que mais de 8,3 milhões de bitcoins estarão nessa situação até o segundo trimestre de 2032.
Os números são baseados em suposições sobre a continuidade do crescimento do grupo de bitcoins acumulados por mais de sete anos, além da adição dos bitcoins em poder das empresas públicas. O relatório observa que hoje a Fidelity está à frente de muitas outras gestoras, administrando 207.150 bitcoins em seu ETF, chamado FBTC, ficando atrás apenas da BlackRock.
Essas informações sobre o futuro do Bitcoin são relevantes para entender como o mercado pode evoluir nos próximos anos.
